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quinta-feira, 20 de março de 2014

Síndrome de Down...quem ama faz a diferença.



  Dia 21 de março é o dia internacional da síndrome de Down que muitos pensam  ser uma doença, mas não é!
 A Síndrome de down é um distúrbio genético que ocorre durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas.
É uma síndrome que atinge todas as etnias.
Essa síndrome é diagnosticada logo após o nascimento, pelo médico pediatra que analisa as características comuns à síndrome. A confirmação da síndrome é dada por meio de uma análise citogenética.
Não existem graus da síndrome de Down, porém o ambiente familiar, a educação e a cultura em que a criança está inserida influenciam no seu desenvolvimento. Alguns exames feitos durante o pré-natal podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio genético., entre eles o ultrassom morfológico fetal...
As características de uma pessoa com Síndrome de Down são:
- costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome.
- A maior parte dessas pessoas tem deficiência mental de leve a moderada; algumas não apresentam retardo e outras ainda podem ter retardo mental severo.
- Inclinação das fendas palpebrais;
- Pele na nuca em excesso
- Pequenas dobras de pele no canto internos dos olhos;
-Boca pequena;
- Língua pra fora da boca;
- Ponte nasal achatada
- Achatamento da parte de trás da cabeça;
- Tônus muscular diminuído;
- Orelhas  menores;
- Mãos e pés pequenos;
O Brasil tem hoje cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.  Muitos estão no mercado de trabalho, estudam, namoram e alguns até são atores de cinema e TV...
No Brasil, a cada 600 crianças nascidas, uma tem SD. 
Mulheres acima dos 36 anos têm mais risco de ter um bebê com a síndrome. Isso  porque à medida em que a mulher envelhece, seus óvulos também envelhecem, tornando a fertilização mais difícil. 
Por causa dos avanços da medicina, a expectativa de vida do indivíduo com Down aumentou muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa de vida ficava entre 12 e 15 anos, em 1989 ela subiu para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum pessoas com SD chegarem aos 60, 70 anos.
É importante lembrar que o acompanhamento médico é fundamental, já que de acordo com o Instinto Nacional de Cardiologia cerca de 45% das pessoas com Síndrome de Down nascem com cardiopatias que podem causar insuficiência cardíaca, entre outros problemas que podem ser evitados com intervenção precoce.
Os cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome. Especialistas recomendam aos pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce. Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre prepará-las para o convívio e a participação social.
O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;
O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.
Então, não discrimine nem maltrate uma pessoa com síndrome de down, pelo contrário, trate-a como pessoa normal que ela é... Com respeito e dignidade...
Afinal...ser diferente é normal... Não é mesmo?

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