Dia 21 de março é o dia
internacional da síndrome de Down que muitos pensam ser uma doença, mas
não é!
A Síndrome de
down é um distúrbio genético que ocorre durante a divisão celular do embrião.
Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores
chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas.
É uma
síndrome que atinge todas as etnias.
Essa
síndrome é diagnosticada logo após o nascimento, pelo médico pediatra que
analisa as características comuns à síndrome. A confirmação da síndrome é dada
por meio de uma análise citogenética.
Não
existem graus da síndrome de Down, porém o ambiente familiar, a educação e a
cultura em que a criança está inserida influenciam no seu desenvolvimento.
Alguns exames feitos durante o pré-natal podem identificar se o bebê será ou
não portador desse distúrbio genético., entre eles o ultrassom morfológico fetal...
As
características de uma pessoa com Síndrome de Down são:
-
costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as
pessoas sem a síndrome.
- A maior
parte dessas pessoas tem deficiência mental de leve a moderada; algumas não
apresentam retardo e outras ainda podem ter retardo mental severo.
-
Inclinação das fendas palpebrais;
- Pele na
nuca em excesso
-
Pequenas dobras de pele no canto internos dos olhos;
-Boca
pequena;
- Língua
pra fora da boca;
- Ponte
nasal achatada
- Achatamento
da parte de trás da cabeça;
- Tônus
muscular diminuído;
- Orelhas
menores;
- Mãos e
pés pequenos;
O Brasil
tem hoje cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down, segundo a
Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Muitos estão no
mercado de trabalho, estudam, namoram e alguns até são atores de cinema e TV...
No
Brasil, a cada 600 crianças nascidas, uma tem SD.
Mulheres
acima dos 36 anos têm mais risco de ter um bebê com a síndrome. Isso
porque à medida em que a mulher envelhece, seus óvulos também envelhecem,
tornando a fertilização mais difícil.
Por causa
dos avanços da medicina, a expectativa de vida do indivíduo com Down aumentou
muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa
de vida ficava entre 12 e 15 anos, em 1989 ela subiu para 50 anos. Atualmente,
é cada vez mais comum pessoas com SD chegarem aos 60, 70 anos.
É
importante lembrar que o acompanhamento médico é fundamental, já que de acordo
com o Instinto Nacional de Cardiologia cerca de 45% das pessoas com Síndrome de
Down nascem com cardiopatias que podem causar insuficiência cardíaca, entre
outros problemas que podem ser evitados com intervenção precoce.
Os
cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em
nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome.
Especialistas recomendam aos pais que estimulem a criança a ser independente,
conforme cresce. Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho. Como têm necessidades específicas
de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e
atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre prepará-las para o
convívio e a participação social.
O ideal é que essas
crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas
potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com
os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas
especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;
O
preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da
síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum
comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e
necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm
lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.
Então,
não discrimine nem maltrate uma pessoa com síndrome de down, pelo contrário,
trate-a como pessoa normal que ela é... Com respeito e dignidade...
Afinal...ser
diferente é normal... Não é mesmo?
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