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sábado, 18 de dezembro de 2010

Isso é muito lindo!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

DE REMENDOS VELHOS PARA PANOS NOVOS - DE ODRES VELHOS PARA ODRES NOVOS

Pr. Junior Conde
Lc 5.27-39
Existem certas coisas que, por mais que você queira jamais se juntarão. Podemos tomar por exemplo a água e o óleo, o fogo e a água, o leite e o vinagre, a luz e as trevas, você pode fazer o que for, estes elementos não compactuarão do mesmo espaço.
O novo nascimento em Cristo é algo que deve mudar completamente a vida daqueles que experimentam receber Jesus como Senhor e salvador. A mudança é percebida quando o crente vai abandonando tudo aquilo que pertencia à sua velha vida. Não podemos querer conciliar a nova vida em Cristo com a velha vida do mundo.
O texto que lemos nos ensinam três verdades importantes para as nossas vidas:
1ª Verdade: O NOVO E O VELHO NÃO SE MISTURAM
O verso 36 diz: “Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha.”.
Assim como Jesus, qualquer pessoa sabe que, ao colocar um remendo novo em uma veste velha, leva-se a dois desastres, um estrutural e outro estético.
Estrutural porque o remendo novo, logo na primeira lavada da roupa, encolheria, fazendo uma ruptura maior no tecido velho do que a anterior; e estético, pois, pelo fato de o remendo ser novo, o mesmo faria com que a roupa velha se mostrasse mais velha ainda.
Quantos de nós temos a tendência forte em querer remendar aquilo que não é remendável. Não é possível receber uma palavra abençoadora, uma unção impactante, um louvor que quebranta todo o nosso ser, se a nossa vida ainda permanece sem transformação, emaranhada nas coisas do “velho homem”.
Não acontece mudança, a transformação não é verdadeira. Não surte efeito, e o que era para “tapar o buraco” acaba rasgando-o mais ainda, mostrando e arregaçando a nossa realidade sem Deus e sem restauração.
Existe muita gente por aí remendada. Remendos da falsa espiritualidade, da falsa religiosidade, da falsa adoração, do falso louvor, da falsa santidade. Mas no final eles mesmos sabem que precisam de vestes novas, vestes limpas, vestes santas.
Chegou a hora de deixar para trás não só a velha religião, mas o velho homem e as velhas idéias sobre Deus. Jesus não rejeitou o amor, a oração e o jejum em si, mas atos feitos por motivos errados.
Jesus veio chamar o povo a dedicar a Deus o que ele mais quer – nossos corações.
2ª Verdade: NÃO PODEMOS VIVER DE APARÊNCIAS
Aqueles que desejassem seguir Jesus precisam abandonar a falsa religiosidade, a vida de aparências – aquela vida que mostra que por fora são belos, mas que por dentro só há imundícia. O nome disso é remendo velho. É justamente o apego a estes remendos que acaba enfraquecendo o pano novo que Jesus quer costurar em nossas vidas.
A opção pelo novo de Deus é uma decisão pessoal. Jesus não interfere em nossa vontade, mas espera que tomemos a decisão de deixarmos que Ele nos guie em todos os nossos caminhos. As coisas velhas só vão passar quando tomarmos esta decisão.
Qual a bagagem que nós precisamos deixar? Você já examinou o tecido da sua fé? Às vezes ele contém pedaços de panos do passado.
Decida eliminar tudo aquilo que lembra a sua velha vida. Comece fazendo uma limpeza dentro da sua casa e jogue fora tudo que ainda liga você à sua vida sem Jesus. Não dê nem venda, pois só devemos dar aquilo que queremos para nós também.
A única vida que vale é aquela que é 100% Jesus: Jesus em nossos atos, Jesus em nossas palavras, e, acima de tudo, Jesus em nossos corações.
3ª Verdade: O VINHO NOVO E ODRE VELHO NÃO COMBINAM
O verso 37 diz: E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.
Os odres eram sacos confeccionados de pele de carneiro ou outro animal, feitos para reter, para guardar líquidos. Esses odres quando novos eram flexíveis, mas quando ficavam velhos perdiam a elasticidade. Se fosse derramado vinho novo nesse odre velho, devido a sua fermentação, ele estourava, rompia e o vinho se perdia.
Quando Jesus falava sobre isso Ele ensinava sobre a necessidade de mudanças. Jesus nos ensina com essa palavra que muitos cristãos estão vivendo empacados, com a visão limitada de Deus e das suas próprias capacidades.
Muitas pessoas estão paralisadas, esperando o agir de Deus em suas vidas, mas têm permanecido apenas esperando. E nós, como igreja, como os odres novos dessa geração, precisamos entender que a mudança deve partir primeiramente de cada um de nós. Precisamos deixar de ser odres velhos, mas para isso precisamos ser transformados.
Para ser cheio do Espírito Santo de Deus o crente precisa ter a sua vida renovada em Cristo, pois o vinho novo de Deus não entra num odre velho e sujo. Assim como o vinho novo não combina com odre velho, o Espírito Santo não combina com uma vida de pecado (Ef 5.18).
Decida hoje ser um odre novo buscando uma vida de santidade, pois Deus quer levar você mais além do que você possa imaginar.
Jesus está ensinando que o que é novo tem quer estar no que é novo.
O vinho novo normalmente está em processo de fermentação e por isso se expande; colocá-lo em odres velhos é condená-lo à perda, pois estes irão se romper, não resistindo ao que é novo.
O velho homem, a velha mente, os velhos costumes, a velha religião, as velhas amizades, a velha mentira e o sempre velho pecado não resistem à novidade de vida que Jesus nos comprou na cruz.
Ou nos transformamos totalmente, abandonando de vez a nossa velha natureza para receber o vinho novo, o evangelho das boas novas, ou então continuaremos nos mesmos moldes, nos ressecando com o passar do tempo até rompermos em nossos conceitos errados de Deus.
O novo não é novo, mas é o que já existe há tempos, é a Palavra viva, genuína, verdadeira e sem adulteração, sem achismos humanos e nem parcerias pecaminosas. Muitos se enganam achando que o que é de Deus muda-se de tempos em tempos.
Deus não muda, nós é que temos que ser transformados nEle a cada dia, de glória em glória, como a luz da aurora que nasce até se tornar dia perfeito.
Precisamos ter uma roupa nova e sermos um odre novo, porque coisas velhas e coisas novas não se combinam.
As coisas velhas precisam ser deixadas para trás para que as novas assumam o seu lugar. Aplica-se a mesma lei da Física que diz: “dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço”. “Coisas Velhas e Coisas Novas não ocupam o mesmo lugar na vida das pessoas.”
Portanto, não se deve adicionar experiências no presente às situações do passado não bem resolvidas. A verdade, é que precisa haver constantemente em nós um recomeço, uma renovação, uma restauração.
Precisamos testemunhar em todo tempo, com santidade, mudança de caráter e amor, e também como odres fortes e firmes, humildes, deixando fluir do nosso interior a vida de Deus através do Espírito Santo que habita em nós, mostrando conteúdo e conhecimento na Palavra e no compromisso com Deus.
Entenda essa verdade na tua vida e desapegue de tudo aquilo que te faz regredir. Deus te abençoe!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Família – O Maravilhoso Projeto de Deus (Gn 2.18,21-24 / Sl 127.1-3)

(Foto: Pr. Junior e Pra. Isabel)
A visão de Deus para o futuro da humanidade incluiu a criação da família como modelo de estruturação da sociedade. Sem ela tudo o mais que o homem construiu ao longo de sua história não subsistiria.

Deus criou a família e este foi um projeto acabado. Os retoques só são necessários por causa da permissão de entrada do pecado em sua vida, provocada pelo próprio ser humano. Além do mais, estes ajustes são feitos pelo próprio Deus, a partir do momento em que voltamos a submeter nossas vidas ao projeto magnífico do Criador de nos fazer novas criaturas.

Sendo Deus o formador da família, todos nós precisamos estar submissos à sua vontade, e Ele sabe o que idealizou e quais são os caminhos que devem ser seguidos para a construção de uma família vitoriosa.

Se quisermos ter uma família vitoriosa, temos que trazer tudo o que nos envolve para o plano familiar, pois nesse plano a nossa genealogia está inserida. Nem mesmo Jesus nasceu sem genealogia. Deus não mandou Seu Filho vir a Terra sem um plano familiar.

Jesus não poderia aparecer do nada, porque não existe profeta sem identidade. Para Ele ser quem foi, todo mundo tinha que saber de quem Ele era filho (na Terra), quem era sua família.

Jesus tinha a sua identificação, a sua identidade, o seu endereço. Por um tempo, só os seus discípulos conheceram a sua identidade messiânica, mas todos os outros sabiam quem Ele era socialmente.

A genealogia identificava sua família: era filho do carpinteiro, irmão de fulano, beltrano, sicrano' (Mt 13:55). O capítulo dois e verso 11 de Mateus diz que os magos encontraram o menino Jesus com Maria em sua casa, ou seja, na casa de seu pai José.

Até completar doze anos, quando atingiu a independência religiosa, Jesus estava aos cuidados de José (Lc 2:42). Nosso Messias tinha casa, não era alguém que vivia "por aí".

Desde o dia que Deus entendeu que “não era bom que o homem estivesse só” e formou a mulher, Deus percebeu a necessidade dos valores que o companheirismo, o carinho, a mutualidade de experiências e vivências, a solidariedade e o interesse em causas comuns podiam tornar presentes na vida do ser humano.

Isso se viabiliza e se consolida por meio da família. Cabe ao marido e à esposa fazerem valer todo o significado e a importância da família conforme Deus idealizou.

E quais são os requisitos que Deus idealizou para a família?

Que não devemos permitir que a discriminação e a preferência atrapalhem a comunhão no seio da família. Quando pais têm preferências por algum filho, isto gera descontentamento e ciúme nos outros, provocando raiva, inveja e discriminação. Não permitamos que estes erros estraguem a família.

Que o amor é a base da família. Sem amor não há família, porque sem amor não há casamento. O amor é fundamental para a sobrevivência do lar.

Que precisamos ser pacientes com relação aos assuntos de família. Se há um lugar onde a paciência deve reinar, este lugar é o lar. A paciência é companheira do amor. Diz o apóstolo Paulo que “o amor é paciente” (I Co 13.4-7).

Que não pode faltar fidelidade na família. São muitas as tentações para não se viver a vida familiar e o casamento de maneira fiel. Que o digam José e as tentações que sofreu da mulher de Potifar.

Porém em tudo José foi fiel, tanto ao seu Deus, à sua família, aos seus patrões e aos seus princípios. Sem fidelidade de ambas as partes não há como se sustentar um casamento.

Que a família precisa assumir um compromisso com Deus. Somente quando a família assume um compromisso verdadeiro com Deus ela credencia-se às bênçãos divinas. Josué nos deixa este exemplo magnífico: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”.

Portanto, a Bíblia não esconde nada em termos de família. As que viveram de acordo com a vontade de Deus nos dão o exemplo a seguir. As que se afastaram do plano divino nos ensinam a como não fazer. Com ambas, aprendemos que somos humanos e que precisamos sempre permitir que Deus controle nossa existência.

O Sl 127 diz que é Deus quem edifica a nossa casa. Deus tem um padrão para a minha vida, para a tua vida. Fora deste padrão Deus não pode edificar as nossas vidas. Deus não pode ser apenas o empreiteiro da obra das nossas vidas, Ele quer ser o proprietário, Aquele que decide como, quando, onde e quem deve fazer.

Deus não aceita negociações.

Já que é Ele quem vai construir, Ele também quer manter, pois é Ele quem conhece os detalhes do plano original, porque só Ele pode consertar, arrumar e manter nossas vidas em ordem, se nós assim o permitirmos.

Mahatma Ghandi disse certa vez: “Se voce não consegue se controlar, como deseja controlar os outros?” E eu lhe digo o seguinte: “Se voce nao se deixa controlar por Deus, como quer que Deus controle os outros?” Ou entramos nos moldes que Ele tem preparado para nós ou trabalharemos em vão.

Se Deus estiver no controle de nossas vidas, fará o que deve ser feito. Ou entregamos as chaves para que Ele dirija, ou faremos do nosso jeito e sofreremos as conseqüências de nossos atos. Se Deus não operar em nossa vida, em nossas atividades, em nossos objetivos, tudo acabará em frustração.

Famílias felizes não são as que não têm problemas, pois isto é uma mentira, mas são aquelas que submetem seus problemas a quem inventou a família e até hoje está investindo no aperfeiçoamento dela: Deus.

Lares que dão certo são aqueles onde se encontram as virtudes do amor, da compaixão, da compreensão, do respeito, da solidariedade, do diálogo, do temor a Deus, entre outras virtudes cristãs, que enaltecem a família e a equipam para superação dos embates da vida.

A casa é o espaço de comunicação, comunhão, convivência e afetividade de seus membros. Atualmente, com todos os recursos humanos, tecnológicos, científicos, relacionais e os meios de comunicação, a família, que tem no lar o seu ponto de referência, vive momentos dramáticos e desintegradores.

O ser humano anseia por encontrar um lugar de refúgio, de convivência e de paz. Tomar esse espaço parece, a cada dia, estar mais distante das possibilidades da família.

O atual modo de vida dificulta a presença e a comunicação entre os que vivem sob o teto da família. A pressão econômica e social gera sobrecarga de trabalho e responsabilidade acrescentada a seus componentes, destacando-se, em especial, a mulher. É necessário refletir e avaliar esse "estilo de vida".

Temos sido chamados a reavaliar a situação em que nos encontramos, visando a alcançar a restauração do espaço famíliar. Há muitos caminhos e meios oferecidos hoje que levam a essa reintegração. Todos são de grande importância, todavia queremos destacar o que diz a Palavra de Deus: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam".

Tem faltado uma presença sustentadora, fortalecedora, renovadora e reintegradora de Deus nos lares. Cristo, como o centro de reconciliação da vida e reintegrador da comunhão com o Pai, com o próximo, e da pessoa consigo mesma, nos oferece a graça e o poder para a revitalização da família.

A Palavra de Deus coloca a presença divina como fundamental na vida famíliar, dinamizando a espiritualidade pessoal e interpessoal, proporcionando condições para a convivência por meio da graça, do amor, da tolerância, do acolhimento e do perdão.

Não bastam bens, pertences e valores na vida de algumas famílias. É necessária a presença transformadora de Cristo, Aquele que tudo transforma e restaura.

O casamento não pode ser visto apenas com a visão humana, porque ele não é uma instituição criada pelo homem, o casamento é um grande e maravilhoso projeto criado por Deus.

A Palavra de Deus ensina que um dos propósitos de Deus para a família é perpetuar uma herança espiritual. Sl 127.3 nos diz: "Herança do Senhor são os filhos: o fruto do ventre, seu galardão". É o papel dos pais formarem em seus filhos a imagem de Deus e desenvolver neles o caráter cristão.

Tragicamente muitos homens cristãos têm falhado em liderar, amar e servir suas esposas, em parte, possivelmente devido ao machismo e em parte pela ausência de exemplos para seguirem.

Por outro lado, muitas mulheres cristãs também não têm sido as ajudadoras que poderiam ser, falhando em dar apoio amoroso, encorajamento a seus maridos, e em criar os filhos nos caminhos do Senhor.

Para que uma família possa influenciar positivamente os que estão a seu redor, é necessário que haja um reconhecimento dos papéis, uma disposição em exercê-los e muita oração com dependência de Deus para executá-lo da melhor forma possível.

Somente a presença de Deus pode dar o suporte para a comunhão e a convivência no lar, pois o Senhor está edificando a casa e a Sua presença faz possível a superação de múltiplos obstáculos presentes na vida.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Toni Garrido adota a campanha de prevenção ao consumo de Crack

sábado, 12 de junho de 2010

Construa alpendres em sua vida!

(Pr. Junior Conde)

João 5.1-15

Havia em Jerusalém um tanque chamado Betesda, que em hebraico significa “casa da graça” ou “misericórdia”). De certo tempo descia um anjo do Senhor e agitava suas águas. O primeiro que entrasse no tanque após o mover das águas seria curado de qualquer enfermidade, v. 4.

Junto ao tanque havia cinco alpendres (teto suspenso por colunas ou pilastras), sob os quais ficavam os enfermos, aguardando o movimento das águas.

Essa história retrata a nossa vida. À semelhança dos enfermos que permaneciam debaixo dos alpendres, aguardando a descida do anjo e o movimentar das águas, nós também devemos ficar sob alguns alpendres, aguardando a ação poderosa de Deus em nossas vidas.

E o 1º Alpendre que devemos ficar é o da Esperança

Todos os enfermos que o texto relata ficavam na expectativa da cura que desejavam, (v. 3). No verso 7, o paralítico revela a esperança que trazia dentro de si, pois carregava consigo tal enfermidade ao longo de 38 anos, (v. 5).

Mesmo não tendo ninguém que o ajudasse a descer ao tanque, por ocasião do movimento das águas, a esperança era a voz nítida que lhe dizia sempre: “um dia eu serei curado”. E isso aconteceu, (v.9).

Enquanto existe esperança há possibilidade de se alcançar o alvo. O Salmo 119.116 diz: “... não permitas que a minha esperança me envergonhe”. Quantos já foram envergonhados porque perderam a esperança!

Todas as lutas que enfrentamos em nosso dia a dia devem nos proporcionar esperança, Rm 5.3,4. Sobre todas as coisas, devemos ter esperança de que Cristo vai voltar e buscar a sua igreja.

O 2º. Alpendre é o da Santificação

Não se sabia quando o anjo desceria para tocar as águas. Isto poderia ocorrer a qualquer momento, (v. 4). Os enfermos deveriam permanecer ali até que isso acontecesse.

Por isso, viviam juntos aos alpendres, naturalmente, separados da sociedade e familiares. O enfermo que ficasse em sua casa não contemplaria o anjo descendo para tocar as águas e tampouco teria o privilégio de ser o “primeiro” da fila de espera. Estavam separados do convívio social maior.

Podemos aplicar isso a “santificação”, “dedicação” e “serviço”. Cada enfermo que deseja a cura dedica seu tempo à espera da melhora. Não podemos reivindicar as promessas de Deus sem que nos dediquemos à sua causa.

Santificação é buscar, “em primeiro lugar” o reino de Deus e sua justiça para que as demais coisas nos sejam acrescentadas, Mt 6.33. A igreja deve permanecer debaixo do alpendre da santificação até que Cristo venha. Caso contrário ela não verá a Deus, Hb 12.14.

O 3º Alpendre é da Oração

“Queres ficar são?” foi a pergunta de Jesus ao paralítico. Ele respondeu: “senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me meta no tanque; mas, enquanto vou, desce outro antes de mim”, (v.7).

Aqui está um lindo modelo de sincera e profunda oração. Orar é conversar com Deus e mostrar a Ele a nossa necessidade. Isso fez o paralítico: “não tenho ninguém que me ajude”. A seguir, ele recebe a cura dada por Jesus, (v.9)

Ninguém pode negar a “força” da oração feita por um justo, Tg 5.16. A oração é como as asas de um avião: sem elas não se consegue voar. Viver debaixo do alpendre da oração não tem sido uma missão muito fácil, mas, no entanto, é uma necessidade da Igreja de Jesus.

Sem oração a igreja se torna dormente, fria e desfalecida. Mas quando há oração, existe força, avivamento, desprendimento e liberdade para fazer a vontade de Deus.

O 4º Alpendre é da Fé

A fé foi um dos elementos principais na ministração da cura do paralítico. Ele creu na palavra de Jesus: “levanta-te, toma a tua cama, e anda”. Imediatamente ele ficou são, (v.9).

A fé é essencial na vida cristã: “Sem fé é impossível agradar a Deus”, Hb 11.6. Ela possui importância fundamental na solução dos problemas da vida.

A vida cristã exige que a fé se desenvolva constantemente, pois os desafios que enfrentamos são também constantes. Quando Cristo vier, Ele quer nos encontrar cheios de fé, Lc 18.8. Não apenas cheios de fé para sermos curados ou termos nossos problemas resolvidos, mas cheios de fé para vencer o mundo.

O alpendre protege a entrada da casa e dá segurança às pessoas. Assim também é a fé. Ela nos protege contra as astutas ciladas do diabo e nos dá toda segurança em Deus.

O 5º Alpendre é do Testemunho

Após ter recebido o milagre em sua vida, o verso 15 confirma que: “O paralítico foi e anunciou aos judeus que Jesus era o que curava”. Anunciar o que Cristo faz em que nós é um fator importante em nossa vida cristã. Nossa conversão deve ser transmitida ao mundo, pois somos a luz do mundo e o sal da terra, Mt 5.13,14.

Testemunhar de Jesus é uma questão de convicção cristã. Hoje, muitos já não fazem mais isto. Fomos salvos para testemunhar: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santos, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém com em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”, (At 1.8).

Viver debaixo dos cinco alpendres é algo desafiante, principalmente nos dias em que vivemos. Não se ausente deles, construa-os em sua vida e permaneça protegido por eles até que o Espírito mova as barreiras e Jesus desça para arrebatar a sua Igreja.

Um olhar cheio de esperança...

uma cançao suave...

RAY CONNIFF (GREENFIELDES)